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sábado, janeiro 24, 2009

Alécio de Andrade


Alécio de Andrade (1938-2003) tornou-se fotógrafo no início dos anos 60. Apresentou, em 1964, a primeira exposição chamada de Itinerário da Infância, sendo apresentada no Brasil e nas principais capitais européias.
Em 1965, mudou-se para Paris e foi fotojornalista correspondente para a revista Manchete (1966-1970).
Ainda na década de 60, ganhou uma bolsa do governo francês para estudar no Institut des Hautes Études Cinématographiques.
Em 1983 ganhou outra bolsa de estudos, desta vez da Commission Nationale du Founds d´Incitation à la Création do Ministério da Cultura em Paris.
De 1970 a 1976 foi membro associado da agência Magnum Photo.
Alécio colaborava regularmente com importantes publicações nacionais da época e, especialmente estrangeiras, como Elle, L’Express, Le Monde, Le Nouvel Observateur, Liberátion, Lui, Marie-Claire, Photo, Réalités, Le Figaro, Stern, American Photographer, Fortune, Newsweek.
Ganhou o Photographic Excellence Award pela edição alemã de seu livro, Paris ou La Vocation de l´Image.
O trabalho mais conhecido deste fantástico fotógrafo é um ensaio sobre o Museu do Louvre, de 1970. As fotografias foram tema de dois livros de Julio Cortazar: “Un chat dans la nuit, sur des photographies de Alecio de Andrade” e “Paris ou la vocation de l’image, sur des photographies de Alecio de Andrade”.
O poeta Carlos Drummond Andrade era um admirador das expressivas imagens, e comentou: “Não pode haver melhor uso da fotografia do que este de alimentar-nos da porção perdida de nossa alma. Uma arte vinculada com a mais fugitiva e perene das realidades poéticas, eis o dom sublime de Alécio de Andrade.”
De 03/09 a 23/11/08 o Instituto Moreira Salles apresentou uma exposição marcante de suas belas fotografias. Eu estive no Instituto na abertura daquela magnífica exposição, admirei entusiasticamente toda obra exposta. Ele sabia captar como ninguém momentos únicos.

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1 comentários:

O Amor disse...

Sissy, já vi algumas fotos desse artista. São mesmo sensacionais. Principalmente a série que retrata pessoas trabalhando na estrutura de prédios em construção, numa altura fantástica, revelando a total inexistência de equipamentos mínimos de segurança à época. É mais que fotografia. É, acima de tudo, um grito social, uma denúncia, num tempo em que isso quase não era feito.

Excelente postagem. Grande abraço!